quarta-feira, 7 de março de 2012

Kony 2012

Esta campanha tem-se espalhado pelo mundo e o objectivo é dar a conhecer o nome Joseph Kony e torná-lo tão conhecido como Osama Bin Laden ou Adolph Hitler.
Joseph Kony é um criminoso que há mais de 20 anos aterroriza o coração de África ao raptar, escravizar e militarizar crianças em prol da sua guerra pessoal contra a Humanidade. Jason Russel, um simples cidadão, começou esta brilhante campanha para acabar com o poder deste guerrilheiro. Este vídeo em menos de 48 horas já conta com mais de 500.000 ‘Gostos’ no Youtube.
Vamos lutar po







Por: André Carvalhinho

terça-feira, 6 de março de 2012

Entrevista a Modelo de Luta- Waris Dirie

Tinha 18 anos quando o sucessso, fama e dinheiro passaram a fazer parte da vida de Waris. "Mas posso-te contar um segredo? Por tudo que vivi e sofri, não penses que eu gosto de ficar em hotéis 5 estrelas. Sou de família simples e gosto de gente, de me comunicar, de ser realmente livre", diz a ex-modelo, hoje embaixadora da ONU para o combate à mutilação genital feminina e fundadora da ONG Waris Dirie Foundation que, desde 2002, luta para erradicar de vez essa prática do mundo. "Fico feliz em saber que com os trabalhos de divulgação e alerta, 16 países na África já aprovaram a proibição desse costume", comemora.

Estima-se que 140 milhões de mulheres tenham sido submetidas à Mutilação Genital Feminina em várias partes do mundo, tudo em nome da "tradição". A África lidera esse triste ranking. No continente negro mais de 20 países usam dessa prática para limitar o prazer feminino. Mas essa prática sem sentido não é feita apenas em nome de crenças, como conta Waris Dirie: Pelas muitas frentes de combate, a Mutilação Genital Feminina é uma prática condenada em todo o mundo.

Mas por que tal brutalidade ainda é tão praticada?
Uma das razões é que virou uma forma de comércio. Os pais vendem as filhas em troca de dinheiro. É ele, na maioria das vezes, que ordena que a menina seja mutilada. Elas são trocadas por dinheiro ou qualquer outra coisa do interesse paterno.

O problema, então, vai além do factor cultural?


Sim, a pobreza faz com que ele aconteça. É um problema terrível e acredito que se nos livrarmos da pobreza, da miséria, nos livramos também da Mutilação Genital Feminina.


Depois de sair da Somália e de se tornar uma top model de sucesso, qual o seu grande objetivo?
Eu quero poder dormir e acordar livre para voar, sinto que estou só começando a luta. Quero poder abrir os olhos e ver homens, mulheres e crianças sendo respeitadas pelo que são e pelo que procuram. Descobri que faço parte do coro de mulheres que dizem NÃO quando o assunto é a violência.

Acredita que está conseguindo?


Estou aqui para falar da minha dor e do meu sofrimento, mas também para falar do resultado. Muitos acreditam que a mulitilação é certa, principalmente mães e avós. Elas acreditam que se suas filhas não forem cortadas nunca arranjarão um marido. É um absurdo! Não podemos permitir que tais costumes venham aterrorizar as nossas filhas. Percebo que meu sofrimento mudou a minha família, o meu bairro está mudando, consequentemente, o meu país, a Somália. O mundo em que vivemos também mudará. Eu tendo a oportunidade de dizer não à violência, eu direi, em qualquer lugar, em qualquer idioma. E quando não mais conseguir falar vou mostrar.

Fonte:http://wjdwdefesadamulher.blogspot.com/2010/04/modelo-somali-waris-dirie-luta-contra.html
Por: Katia Ventura

segunda-feira, 5 de março de 2012

Tipos de Mutilação Genital

Cerca de 6.000 mulheres são vítimas da mutilação genital todos os dias. Ou cerca de dois milhões por ano. A Organização Mundial de Saúde (OMC) calcula que entre 100 e 140 milhões de mulheres em todo o mundo sejam circuncidadas. A maioria das mulheres circuncidadas vive em 28 países da África, bem como na Ásia e no Oriente Médio. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), pelo menos 90% das mulheres são circuncidadas em países subdesenvolvidos como Etiópia, Sudão, Djibuti, Somália e Serra Leoa. Por outro lado, quase não se pratica a circuncisão feminina no Iraque, no Irã e na Arábia Saudita.

A OMC identifica quatro tipos de mutilação genital:

Tipo I, ou "clitorectomia": extirpação da pele em volta do clitóris, com ou sem a extração de parte ou de todo o clitóris.

Tipo II, ou "excisão": remoção de todo o clitóris e de parte ou da totalidade dos pequenos lábios.

Tipo III, ou "infibulação": remoção de parte ou de toda a genitália externa, e a costura do orifício vaginal, deixando-se apenas uma pequena abertura.

Tipo IV: várias outras práticas, incluindo perfurações, incisões ou retalhamento do clitóris.

As mulheres são submetidas à circuncisão há milhares de anos, e o costume está profundamente enraizado no pensamento humano. Certas tradições exigem que as mulheres sejam circuncidadas, e muitas vezes é a própria mulher que deseja dar continuidade a esse ritual, em parte como forma de impedir que as meninas tenham desejos sexuais. De fato, uma mulher não circuncidada é considerada sem valor algum no mercado de casamentos em muitos locais por ser tida como "impura" ou "livre".
Por: Sara Vaz

Mutilação genital feminina

Por: António Rodrigues
Fonte: YouTube
Casamento forçado: a mulher como moeda de troca

Não só na Somália como em muitos outros países e comunidades é praticado o casamento combinado. Esta prática consiste na escolha de um parceiro pela família ou pela compra da mulher pelo homem interessado.
Na Somália, esta prática foi supostamente banida pelo estado em Outubro de 2006, no entanto, este continua tão forte como era pois as famílias continuam a praticá-lo culturalmente e uma mulher que tente recusar enfrenta a vergonha e a fúria da sociedade.
Embora muitas vezes os homens sejam prejudicados ou pelo menos mantidos às escuras do seu casamento, não deixam de ser as mulheres que mais sofrem com esta prática. São muitas vezes consideradas uma moeda de troca ou até ofertas de paz entre tribos em guerra, para além de fazerem parte de haréns de mulheres onde mesmo entre elas há uma hierarquia específica e incontestável à qual têm de se subjugar.

por: João Ferreira

Flor do Deserto

Waris Dirie (Soraya Omar-Scego / Liya Kebede) nasceu  numa família de criadores de gado nomados, na Somália. Aos 13 anos, para fugir a um casamento arranjado, ela atravessou o deserto por dias até chegar em Mogadishu, capital do país. Os seus familiares  enviaram-na  para Londres, onde trabalhou como empregada na embaixada da Somália. Ela passa toda a adolescência sem ser alfabetizada. Quando vê a chance de retornar ao país, ela descobre que é ilegal da Somália e não tem mais para onde ir. Com a ajuda de Marylin (Sally Hawkins), uma descontraída vendedora, Waris consegue um abrigo. Ela passa a trabalhar  num restaurante fast food, onde é descoberta pelo famoso fotógrafo Terry Donaldson (Timothy Spall). Através da ambiciosa Lucinda (Juliet Stevenson), sua agente, Waris torna-se modelo. Só que, apesar da vida de sucesso, ela ainda sofre com as lembranças de um segredo de infância.

Por: Melissa Jerónimo

Somalia

Na Antiguidade, a Somália foi um importante centro de comércio com o resto do mundo antigo. Seus marinheiros e mercadores eram os principais fornecedores de incenso, mirra e especiarias, os itens que foram considerados luxos valiosos para os antigos egípcios, fenícios, micênicos e babilónios com quem o povo Somali negociava. De acordo com a maioria dos estudiosos, a Somália é também o local onde o antigo Reino de Punt estava localizado. Os antigos Punties eram uma nação de pessoas que tinham relações estreitas com o Egipto faraónico durante os tempos do faraó Sahure e da rainha Hatshepsut. A estrutura piramidal, templos e casas antigas de alvenaria em torno da Somália acredita-se que datam deste período. Na época clássica, várias antigas cidades-estado como Opone, Mosyllon e Malao, competiam com os sabeus, partos e axumitas pelo rico comércio indo-greco-romano que também floresceu na Somália.

Hugo

Liya Kebede, estrela de 'Flor do Deserto', fala sobre o filme e o desafio de interpretar Waris Dirie

   Numa entrevista à repórter da revista "marie claire", uma revista Brasileira, Liya Kebede falou da sua experiência na participação do filme "Flor do Deserto".

Marie Claire - O papel de Waris é o seu primeiro como protagonista e você já recebeu um prémio por ele (o Chopard Trophy, que acontece em paralelo ao Festival de Cannes) como atriz revelação, em maio deste ano. Você pretende continuar a carreira como atriz?

Liya Kebede - Sim. Foi algo completamente novo que aconteceu na minha vida e de que gostei muito. Encontrei coisas maravilhosas atuando e estando no set todos os dias, trabalhando com pessoas incríveis. Tenho algumas coisas em vista, mas ainda não posso falar delas.

MC- Você se encontrou com Waris para preparar o papel?
LK -
Não, na verdade eu a conheci no último dias das filmagens! Ela ficou à parte e nos deu liberdade para trabalhar na história. Com isso eu pude fazer daquilo algo meu, o que é ótimo.

MC - Qual o significado de interpretá-la no filme sobre sua vida?
LK -
Waris teve uma vida surpreendente. É quase surreal, se você pensar no que ela passou quando era criança e como lidou com as coisas que lhe aconteciam. Como respondeu ao fato de estar perdida em Londres, decidir ficar quando todos estavam partindo, mesmo sem falar inglês, não conhecer ninguém e não ter um lar. Acho que muitos podem encontrar inspiração nela e na sua coragem. Eu também gosto da maneira como não se tornou uma vítima daquilo que lhe aconteceu. Ela apenas se disse: “vou mudar o rumo da minha vida”, como por instinto. E onde chegou com isso é inacreditável.
  Divulgação
A jovem Soraya Omar-Scego interpreta Waris criança, quando morava com a família no deserto da Somália

MC - A modelo brasileira Shirley Mallmann voltou às passarelas na última SPFW e disse que a moda está mais diversificada do que quando ela começou, há 15 anos. Você concorda com ela?
LK - Acredito que ainda há um longo caminho a ser percorrido. Não acho que a moda seja diversa como deveria ser. Mesmo se vemos alguma diversidade na passarela, não acho que seja suficiente nas revistas e na publicidade. Acredito que é muito importante que ambos caminhem juntos.

MC - A revista “Time” colocou você na lista das pessoas mais influentes do mundo em 2010, ao lado do presidente Lula. Antes disso, você foi nomeada uma Young Global Leader (jovem líder global) pelo a pelo Fórum Econômico Mundial. A que se deve esse reconhecimento?

  Divulgação
Depois de revelar seu drama à Marie Claire, Waris (na foto interpretada por Liya) se tornou embaixadora da ONU na luta contra a mutilação genital feminina

Eu fiquei humildemente surpresa com a indicação. Estou com a Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 2005 (Liya é embaixadora para a saúde de mães, recém-nascidos e crianças) e tento trazer atenção para os problemas de mulheres durante a gravidez em locais como a África. É uma causa para a qual ninguém dá atenção e ninguém quer financiar. Isso ocorre porque as mulheres têm morrido no parto desde sempre, então, por não ser uma coisa nova, as pessoas não olham mais para isso.

MC - Você também criou uma linha de roupas para ajudar tecelões do seu país (na entrevista, Liya usava uma escarfe branca com detalhes em roxo da marca).

Começamos a Lemlem três anos atrás. Era uma linha de roupas para crianças no início, mas, quando as mães viam os modelos - e mesmo eu, na verdade - diziam “se fosse maior, eu usaria!”. E foi assim que começamos a linha feminina, que está na sua segunda estação. O objetivo é ajudar a dar empregos às pessoas e estamos em um momento ótimo. Desenhamos as peças e os tecelões de Addis Ababa (capital da Etiópia) as executam de maneira tradicional. Quanto mais vendemos, mais tecelões temos de empregar, pois não se trata de máquinas, e essa é a beleza do negócio.

Por: Bruna Carvalho 

sexta-feira, 2 de março de 2012

Biografia de Waris Dirie

Nascida em 1965, aos três anos de idade sofreu mutilação genital feminina. Waris Dirie fugiu da aldeia em que vivia com a família aos doze anos de idade, um dia após saber que seria obrigada por seu pai a se casar com um homem de 60 anos, do qual seria a quarta esposa. Na época, atravessou sozinha um dos desertos somalis inteiro, sofrendo com fome e sede e ficando com vários ferimentos nos pés, dos quais até hoje têm cicatrizes. Conseguiu chegar até a capital de seu país, Mogadíscio, onde encontrou a sua avó que após algum tempo conseguiu que sua neta fosse levada a Londres para trabalhar como empregada na Embaixada da Somália.
Passou a adolescência apenas trabalhando na Embaixada, sem sair da casa onde esta se localizava, por isso mal aprendera a falar o idioma inglês. Após o término de uma Guerra na Somália todos da Embaixada foram convocados a retornar ao país. Waris Dirie foge pelas ruas de Londres e com ajuda de uma mulher, que tornou-se sua amiga, conseguiu emprego como empregada de um restaurante. Lá, enquanto trabalhava, foi observada por um grande fotógrafo que a lançou no mundo como modelo. Waris Dirie converteu-se numa defensora da luta pela erradicação da prática da Mutilação Genital Feminina e atualmente é embaixadora da ONU. Escreveu vários livros sobre suas vivências e foi tema de um filme "Flor do Deserto", lançado em 2010 no Brasil. Existe uma fundação com seu nome.

O filme "Flor do Deserto" é uma autobiografia da modelo somali Waris Dirie, que é interpretada pela a actriz "Liya Kebede".

Por: Fábio Lopes

Economia da Somália

O país tem uma economia de mercado. É um dos países mais pobres do planeta, tendo relativamente poucos recursos naturais. A economia é excessivamente agrícola, pouco industrializada, sendo que as indústrias mais predominantes são a de refinação de açúcar e a têxtil. 65% do seu PIB vem da agricultura, contra 25% de serviços e 10% da indústria.


A maior parte da economia foi devastada na Guerra Civil Somali. A agricultura é o setor mais importante, com a criação de gado respondendo por cerca de 40% do PIB e por cerca de 65% das exportações. Grande parte de sua população que vive da criação de gado é nômade ou seminômade. Além do gado, a banana é outro importante item de exportação. O açúcar, o sorgo, o milho e os peixes são produtos para o mercado interno.
A maior parte da economia se baseia à crição de camelos, setor pecuário que o país possui o maior rebanho do mundo.
A Somália tem uma das mais altas taxas de mortalidade infantil do mundo, com cerca de 10% das crianças morrendo pouco depois de nascer e 25% das sobreviventes morrem antes dos 5 anos de idade. A organização humanitária Médicos Sem Fronteiras considera a situação do país "catastrófica". Para piorar, diferentemente do que a maioria das pessoas acham o país tem o maior número de subnutridos do mundo (75%), e não a Etiópia, que possui 50% de seu povo. Isso coloca a Somália entre os 8 países mais pobres do mundo (o mais pobre é Serra Leoa).O pequeno setor industrial se baseia no processamento de produtos agrícolas, e responde por 10% do PIB, a maioria das instalações industriais foi fechada por causa da guerra civil. Além disso, em 1999, distúrbios na capital, Mogadíscio e áreas vizinhas atrapalharam ações de ajuda internacional.
Atualmente, algumas áreas do país estão mais economicamente ativas do que antes da guerra, quando o regime socialista de Siad Barre eliminou a livre iniciativa. O norte do país, em especial, recuperou-se economicamente. Apesar de o país continuar pobre, o número de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza tem diminuído
Por: Rui Silva

Cultura Somali

A cultura somali é amplamente baseada no islã e na poesia, e tem se desenvolvido oralmente ao longo dos anos. A facilidade na fala é considerada uma propriedade especialmente entre os somalis, tendo-se muito em conta em figuras, como as de políticos ou líderes religiosos.
O número de línguas faladas no país é muito reduzido quando comparado com outros países da África. A maior parte de sua população fala somali, embora os grupos étnicos dos bajuni e dialetos bravanese falem também dialetos suaíli. Também , o árabe é altamente entendido, e por razões históricas se têm o inglês e italiano como as línguas estrangeiras mais utilizadas.
A religião majoritária no país é o sunismo, o que obriga os cidadãos a abster-se de porco e álcool, assim como de participar de jogos de azar. Muitas mulheres usam o hijab.

Por:Eduardo Malta

Imigração Clandestina

 Imigração clandestina refere-se à imigração para além das fronteiras nacionais com a violação de leis de imigração do país de destino. Segundo essa definição, um imigrante em situação ilegal é tanto um estrangeiro que atrevessou ilegalmente uma fronteira política internacional, seja por terra, água ou ar, tanto quanto um estrangeiro que tenha entrado legalmente num país, mas permaneceu no país após o vencimento do visto. Na política, a imigração ilegal pode implicar várias questões sociais, como na economia, bem-estar social, educação, cuidados de saúde, escravidão, a prostituição, criminalidade, proteções legais, os direitos de voto, os serviços públicos e direitos humanos.
Uma das razões para a imigração ilegal é a de escapar a uma guerra civil ou repressão no país de origem, como perseguição religiosas, assédio moral, opressão, genocídio ou uma Ditadura.
Sendo os Estados Unidos o principal foco atraente para imigração, em grande parte ilegal, há também outros países que sofrem o mesmo problema que os norte americanos, como a Alemanha, Reino Unido, França, Espanha, Japão, Itália, entre outros.

fonte : wikipedia
João Calçada

Economia da Somália



O país tem uma economia de mercado. É um dos países mais pobres do planeta, tendo relativamente poucos recursos naturais. A economia é excessivamente agrícola, pouco industrializada, sendo que as indústrias mais predominantes são a de refinação de açúcar e a têxtil. 65% do seu PIB vem da agricultura, contra 25% de serviços e 10% da indústria.
A maior parte da economia foi devastada na Guerra Civil Somali. A agricultura é o setor mais importante, com a criação de gado respondendo por cerca de 40% do PIB e por cerca de 65% das exportações. Grande parte de sua população que vive da criação de gado é nômade ou seminômade. Além do gado, a banana é outro importante item de exportação. O açúcar, o milho e os peixes são produtos para o mercado interno.
A maior parte da economia se baseia à crição de camelos, setor pecuário que o país possui o maior rebanho do mundo.

A Somália tem uma das mais altas taxas de mortalidade infantil do mundo, com cerca de 10% das crianças morrendo pouco depois de nascer e 25% das sobreviventes morrem antes dos 5 anos de idade. A organização humanitária Médicos Sem Fronteiras considera a situação do país "catastrófica". Para piorar, diferentemente do que a maioria das pessoas acham o país tem o maior número de subnutridos do mundo (75%), e não a Etiópia, que possui 50% de seu povo. Isso coloca a Somália entre os 8 países mais pobres do mundo (o mais pobre é Serra Leoa).O pequeno setor industrial se baseia no processamento de produtos agrícolas, e responde por 10% do PIB, a maioria das instalações industriais foi fechada por causa da guerra civil. Além disso, em 1999, distúrbios na capital, Mogadíscio e áreas vizinhas atrapalharam ações de ajuda internacional.
Atualmente, algumas áreas do país estão mais economicamente ativas do que antes da guerra, quando o regime socialista de Siad Barreeliminou a livre iniciativa. O norte do país, em especial, recuperou-se economicamente. Apesar de o país continuar pobre, o número de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza tem diminuído.
Por: João Pinto

Waris Dirie Uma história real desta Africana da Somália

Waris Dirie. Uma história real desta Africana da Somália
A heroína desta história real foi a primeira modelo africana a ter um contrato com exclusividade com a Revlon.
·         Em 1997, escreveu seu primeiro livro, sua autobiografia, Flor del desierto, publicado em Nova York
·         Em 2002, no segundo livro, Amanecer en el desierto, descreve sua viagem.
·         Em 2005,no terceiro livro, Niñas del desierto,conta o dia que rompeu o silêncio, seus fracassos e suas vitórias.
·         Em 2007, em seu quarto livro,  Cartas a mi madre.

Waris Dirie disse:
“Este é meu livro mais intimista. Tem feridas que demoram  a  cicatrizar. O desejo de ver minha mãe de novo, esquecê-la, foi  muito forte. Tive que compreender que o amor e o sofrimento estão muitas vezes conectados. Trabalhar neste livro foi doloroso, mas uma experiência realmente necessária para mim…”
“Mas devo dizer que anos depois, quando estava sozinha em Nova York, preferia mil vezes um bofetão do meu pai a essa solidão.”
Minha irmã morreu com hemorragia e eu desde aquele dia soube que mais nada poderia magoar-me. Somente temo a Deus!”
“Nunca tinha visto brancos antes!”
“Numa manhã acordei com um leão à minha frente, com a sua enorme juba e disse-lhe: Coma-me. Estou preparada…e ele foi se embora.”
“Perguntavam-me se queria mudar algo em meu Corpo. As minhas pernas estavam tortas, mas não quis. Agradeço a elas, mesmo sendo herança da minha má nutrição infantil, pois lembram-me quem sou.”
“O meu modo de ajudar é ser como sou, fazer o que faço a cada dia. Convencendo as pessoas de que é possível mudar”

Por: Patrícia Filipe
Fonte: http://www.noticiasagricolas.com.br/blog/telmo/2011/11/waris-dirie-uma-historia-real-desta-africana-da-somalia/

quinta-feira, 1 de março de 2012

desert flower foundation

http://www.desertflowerfoundation.org/en/


O que é? 
Por mais de 12 anos, Waris Dirie tem lutado contra a mutilação genital feminina(MGF) em todo o mundo. Pelo menos 150 milhões de mulheres e meninas são afetadas por essa prática cruel, que continua a ser realizada na África, mas também na Ásia, Europa, América e Austrália.

O Desert Flower Foundation visa acabar com este crime através da sensibilização,criação de redes, organização de eventos e programas educacionais.



Por: Pedro Torres

15 Curiosidades da Somália


1. Localizada a leste da África, faz fronteira com o golfo do Áden, Djibuti, Etiópia, Quênia e oceano Índico,junto com a Etiópia e o Quênia, forma a região semi-árida conhecida como Chifre da África.
2. A capital e cidade mais populosa é Mogadíscio.
3. Mogadíscio chegou a ser conhecida como a Cidade do Islão e controlou o comércio de ouro do Leste Africano durante vários séculos.
4. A taxa de crescimento da população somali é uma das mais elevadas na África e no mundo.
5. É uma das nações mais pobres do mundo e a renda per capita do país é de apenas US$ 110 por ano.
6. Conhecida por ser um dos países mais corruptos domundo , apenas perdendo para Afeganistão , Mianmar , Sudão e Iraque .
7. Após anos de guerra civil, a economia entrou em colapso e é controlada por uma minoria que explora o narcotráfico, a venda de armas e o comércio de alimentos.
8. A maioria dos somalis vive da pecuária e da agricultura de subsistência e depende dos programas de ajuda humanitária.
9. Apenas 26% dos habitantes vivem em áreas urbanas e quase a metade da população tem idade inferior a 15 anos. O analfabetismo atinge mais de três quartos dos adultos somalis.
10. É considerada a nação com o maior número de camelos no mundo. São mais de seis milhões.
11. Cerca de 3 milhões de refugiados já deixaram o país. Guerra, gangs, piratas, secas, miséria e ausência completa de lei culminaram nas condições de vida mais tóxicas do mundo.
12. A ação dos piratas somalis tem elevado o custo dos fretes e impedido a entrega de mantimentos às populações famintas do país por mar, sendo necessária a escolta de navios de guerra para o descarregamento nos portos .
13. No país as meninas são purificadas mediante uma prática considerada abominável no mundo civilizado: a ablação da genitália.
14. Essa prática consiste em cortar ou extrair o clitóris e os pequenos lábios e toda a região é costurada, formando um cinto de castidade, mas de carne. Apenas um pequeno orifício permite a saída da urina.
15. Não há como se falar em gastronomia do país. A dieta normal é composta de arroz ou macarrão com algo de molho. Ocasionalmente encontra-se carne de cabra, ovelha ou camelo. O café da manhã habitual é o fígado frito (de ovelha, camelo ou cabra) com pão e cebola.



Por: Diana Gonçalves

Desperdício de Água

Setenta por cento da superfície do planeta é coberta por água.
Quase toda a água que existe na Terra (97,5%) é salgada e está nos oceanos, sendo imprópria para o uso agrícola e industrial. (UNESCO)


Segundo o  Relatório de Desenvolvimento Humano (2006) :
- cerca de 1,1 bilhão de pessoas não têm acesso à água tratada no mundo;
- por volta de 2,6 bilhões não têm instalações básicas de saneamento (maioria dessa população vivendo na África e na Ásia);
- metade dos leitos hospitalares é ocupado por doenças causadas pelo uso de água imprópria;
- a diarreia tira a vida de 4.900 crianças menores de 5 anos por dia.

Enquanto um habitante de Moçambique usa, em média, menos de 10 litros de água por dia, um europeu consome entre 200 e 300, e um norte-americano, 575 (50 litros só nas descargas). Cada pessoa deveria ter disponíveis ao menos 20 litros de água para consumo, por dia.
A água está distribuída pelo planeta de forma desigual.
Vários países da África e Oriente Médio já não tem água.
De toda a água doce disponível no planeta, aproximadamente 13,7 % estão no Brasil.
A Bacia Amazônica concentra 73% do volume de água doce do país.
Os 23% restantes distribuem-se desigualmente pelo Brasil, para atender a 93% da população.
O Nordeste com 28% da população possui menos de 5% das reservas. 



Font:http://www.natureba.com.br/
Autor: Inês Borges

Guerra Civil da Somália




Guerra Civil da Somália é uma guerra civil em andamento na República da Somália. O conflito, que começou em 1991, tem causado a desestabilização de todo o país, com a fase atual do conflito vendo o governo da país perder o controle substancial do estado para as forças rebeldes. Os distúrbios compreendiam inicialmente uma série de confrontos entre diversas facções tribais, mas desde meados da década de 2000, assumiu um tom islâmico militante.


De 2006-2009, a Força de Defesa Nacional da Etiópia estava envolvida no conflito. O governo da Somália declarou o estado de exceção em junho de 2009, solicitando apoio internacional imediato, e a intervenção militar dos países vizinhos do Leste Africano.

Por: Samuel Rocha