quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O avanço das areias na China

No norte da China a água já é um artigo de luxo. Todos os lagos e rios no norte da china secaram. A areia do deserto da Mongólia avança como uma praga bíblica sobre a China e a desertificação já está a 70 KM da capital, Pequim.
As tempestades de areia já são uma constante na vida das cidades chinesas, como se já não bastassem os terramotos e enchentes. Refugiados climáticos já abandonaram as suas terras no norte da China. Terras antes ricas em pastagens, a areia transformou em desertos e ameaça enterrar quem resistir e ficar. Nas várias cidades, quem tentou resistir, foram enterrados pela areia. Tudo que o governo chinês está a tentar fazer para minimizar o problema nessas áreas e evitar que o povo do campo encham as cidades, na realidade, ficará só na tentativa, pois o governo chinês sabe que essa é uma batalha perdida.
O alimento consumido nas cidades são gerados no campo e sem produção de agricultura os preços dos alimentos vão para as alturas. Pois é isso, as tempestades de areia e o avanço da desertificação está a extinguir todas as chances humanas para produzir e gerar alimentos na China.
Sem água, sem chance de produzir agricultura. Essa é a realidade real e actual do grande dragão asiático. Assim como a areia do Saara domina uma área do tamanho dos Estados Unidos, nada impede a natureza se ela se determinar apagar a China do mapa do mundo.
É impossível para a natureza? Nem um pouco…
A história está repleta de registos catastróficos consequentes de grandes eventos naturais.
ÁGUA, QUEM A TIVER, TERÁ PODER E DOMÍNIO. QUEM A TEM, CONSERVE...
Por: Patrícia Filipe, pt


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